sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Vestibular

Foi publicada no Diário Oficial da União em maio a Lei 13.826, de 2019, que trata da divulgação dos resultados dos processos seletivos de acesso a cursos superiores de graduação. Torna-se obrigatória a divulgação da relação nominal dos classificados, da respectiva ordem de classificação e do cronograma das chamadas para matrícula, de acordo com os critérios para preenchimento das vagas constantes do edital dos certames.
A nova norma resultou da aprovação do PLC 42/2015, aprovado no Senado em março.

Fonte: Agência Senado

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Fisiologia Humana


SISTEMA ENDÓCRINO 

O sistema endócrino é o conjunto de glândulas responsáveis pela produção de hormônios. Esse sistema, juntamente com o sistema nervoso, coordena diversas funções do nosso organismo, como o crescimento, o desenvolvimento, o funcionamento e o metabolismo do corpo. A integração entre esses dois sistemas é feita pelo hipotálamo, um grupo de células nervosas localizadas na base do encéfalo. 
As glândulas endócrinas são órgãos que produzem e secretam hormônios diretamente no sangue. Além delas, alguns outros órgãos e tecidos também possuem células secretoras de hormônios, como o hipotálamo e o pâncreas.
Os hormônios são as substâncias produzidas pelos órgãos endócrinos. Eles são lançados no sangue em pequenas quantidades e percorrem o corpo até chegar aos seus respectivos órgãos-alvo (órgãos sobre os quais eles atuam). A liberação de um hormônio é provocada por estímulos nervosos ou hormonais, ou até mesmo pelo nível de determinadas substâncias no sangue.
A ação de um hormônio pode ser afetada por outro, e várias glândulas podem trabalhar em conjunto. Quando um hormônio impede ou reverte a ação de outros, dizemos que ocorreu antagonismo. Se a ação de um hormônio potencializa ou amplifica a de outros, então ocorreu sinergia.


A hipófise (ou glândula pituitária) é chamada de glândula de mestra, pois produz hormônios que regulam a atividade de outras glândulas endócrinas. Ela se localiza na base do encéfalo e tem o tamanho de uma ervilha. Esta glândula é formada por dois lobos: a adenoipófise e a neuroipófise. A adenoipófise produz os chamados hormônios tróficos (ACTH, FSH, LH, GH e prolactina), que são os que regulam a ação de outras glândulas A neuroipófise, por sua vez, armazena os hormônios produzidos pelo hipotálamo (ADH e ocitocina).
A tireoide também é constituída por dois lobos, um de cada lado da traqueia, ligados pelo istmo. Essa glândula regula a velocidade metabólica do organismo, produzindo os hormônios T3, T4 e calcitonina. As paratireoides são quatro glândulas pequenas e ovais situadas atrás da tireoide, e são responsáveis pelo hormônio PTH.


O pâncreas é considerado uma glândula mista, pois apresenta as funções endócrina exócrina. Sua porção endócrina é formada pelas ilhas pancreáticas (antigamente chamadas de ilhotas de Langerhans), que possui dois tipos de célula: alfa e beta. As células alfa produzem o glucagon, enquanto as células beta produzem a insulina. Esses hormônios controlam o metabolismo da glicose e seus níveis no sangue.

As glândulas suprarrenais situam-se uma sobre cada rim e apresentam duas porções: o córtex (localizado externamente) e a medula (localizado internamente). O córtex suprarrenal produz hormônios esteroides, como o cortisol, a aldosterona e uma pequena quantidade de testosterona. Já a medula suprarrenal produz catecolaminas, como a adrenalina (ou epinefrina) e a noradrenalina (norepinefrina).

Outro processo importante regulado pela ação hormonal é o ciclo menstrual, que dura em média 28 dias e tem duas fases. Na fase folicular, os folículos em desenvolvimento produzem maiores níveis de estrógenos, estimulados pelo FSH. Ocorre a ovulação e, em seguida, a fase luteal, em que o folículo se transforma em corpo lúteo, estimulado pelo LH. A produção de estrógenos cai e aumenta a de progesterona. estes hormônios agem sobre o endométrio, ou seja, a mucosa uterina, que se torna mais vascularizado e espesso, preparando-se para receber um eventual embrião. Se não houver fecundação, os níveis de progesterona e estrógeno caem bruscamente no fim do ciclo, o endométrio desprende-se e ocorre a menstruação, iniciando-se um novo ciclo.
Resumo sobre glândulas endócrinas e hormônios (© Aula de Anatomia - 2001 - Todos os direitos reservados)
Glândula
Endócrina

Hormônio
Tecidos/Órgãos-Alvo
Ação Principal do Hormônio


Hipotálamo


Liberadores

Inibidores


Adenohipófise

Adenohipófise

Estimulam a secreção hormonal

Inibem a secreção hormonal










Adenohipófise



Hormônio do crescimento (GH)

Prolactina (PRL)


Tireoestimulante
(TSH e Tireotropina)

Adrenocorticotrópico
(ACTH)

Folículo-estimulante (FH)


Luteinizante (LH)


Ossos e tecidos moles

Glândulas mamárias

Glândula tireoide


Córtex da suprarrenal

Ovários e testículos



Ovários e testículos


Promove o crescimento de todos os tecidos


Estimula a produção de leite


Estimula a produção de T3 e T4


Estimula o córtex da suprarrenal

Estimula o desenvolvimento de estrógeno e óvulos/espermatozoides

Estimula a ovulação e a secreção de progesterona/testosterona





Neurohipófise


Antidiurético (ADH)



Ocitocina


Rins e vasos sanguíneos


Úteros e mamas


Estimula a reabsorção de água pelos rins e a constricção dos vasos sanguíneos

Contração da musculatura uterina durante o parto e ejaculação do leite das glândulas mamárias




Glândula Tireoide


T3 e T4



Calcitocina


Todos os tecidos



Ossos e rins

Estimulam o padrão metabólico e regulam o crescimento e o desenvolvimento

Favorece a formação de osso e diminui os níveis de cálcio


Glândulas Paratireoides


Paratormônio
(PTH)


Ossos, rins e intestinos

Determina a reabsorção óssea e aumenta os níveis de cálcio




Medula
Suprarrenal









Adrenalina





Coração e vasos sanguíneos



Estimula a elevação dos níveis de glicose e participa da resposta ao estresse






Córtex
Suprarrenal


Cortisol





Aldosterona


Hormônios sexuais


Todos os tecidos





Rins


Órgãos sexuais

Auxiliam na regulação do metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, elevam os níveis de glicose e participam na resposta ao estresse

Estimulam os rins a reabsorver o sódio e excretar potássio

Estimula o desenvolvimento de características sexuais secundárias


Pâncreas
Células Alfa


Glucagon


Fígado, músculos e tecido adiposo


Eleva níveis de glicose no sangue


Pâncreas
Células Beta


Insulina



Fígado, músculos e tecido adiposo


Regula o metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras e diminui os níveis de glicose no sangue



Ovários


Estrógenos e Progesterona


Órgãos sexuais, ossos, músculos e pele


Estimulam o desenvolvimento dos óvulos e das características sexuais secundárias femininas



Testículos


Testosterona


Órgãos sexuais, músculos e pele


Estimulam o desenvolvimento dos espermatozoides e das características sexuais secundárias masculinas


Timo


Timosina


Linfócitos T

Estimula a maturação dos linfócitos T

Glândula Pineal


Melatonina


Diversos tecidos

Ajusta o biorritmo e controla o sono


SISTEMA DIGESTÓRIO

O Sistema Digestório nos seres humanos é constituído por:
  • Boca
  • Faringe
  • Esôfago
  • Estômago
  • Intestino delgado
  • Intestino grosso
  • Ânus

ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO HUMANO:
Boca: A boca, a parte inicial o tubo digestório, é a vida de entrada do alimento no organismo. Na sua base existe uma estrutura muscular denominada língua. O palato é a porção superior da cavidade bucal. As paredes laterais da boca são limitadas pelas bochechas e por dois ossos (maxila e mandíbula), nos quais estão implantados os dentes.
Faringe e Esôfago: A faringe é um órgão muscular em forma de tubo, com aproximadamente 13 cm de comprimento, situada na região do pescoço. Ela se comunica com o esôfago, um canal muscular com cerca de 25 cm de comprimento, que se estende até o estômago. A faringe se comunica também com a laringe, órgão do sistema respiratório. 

Estômago: O estômago situa-se na região esquerda do abdome, abaixo do diafragma. Trata-se de uma bolsa constituída por uma parede muscular e dois orifícios: um superior, que se comunica com o esôfago, e um inferior, que se conecta com o duodeno. Nas regiões de conexão entre o estômago e o esôfago, e entre o estômago e o duodeno, há anéis de músculo não estriado chamados esfíncteres. Esses anéis musculares encontram-se também em outros locais do corpo e funcionam como “portões”, mantendo e controlando o fluxo de substancias nos órgãos em que se encontram. 

Intestino: Com base em características anatômicas e funcionais, costuma-se dividir o intestino em duas partes. Na primeira, chamada de intestino delgado, ocorre a absorção da maioria dos nutrientes. A segunda parte é o intestino grosso, região em que se dá a absorção da maior parte da água presente nos alimentos.

Intestino delgado: A principal parte da digestão ocorre no intestino delgado, que se estende do piloro até a junção ileocólica (ileocecal), que se reúne com o intestino grosso. O intestino delgado é um órgão indispensável. Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem no intestino delgado, portanto sua estrutura é especialmente adaptada para essa função. Sua extensão fornece grande área de superfície para a digestão e absorção, sendo ainda muito aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e microvilosidades.
O intestino delgado retirado numa é de cerca de 7 metros de comprimento, podendo variar entre 5 e 8 metros (o comprimento de intestino delgado e grosso em conjunto após a morte é de 9 metros).
O intestino delgado, que consiste em Duodeno, Jejuno e Íleo, estende-se do piloro até a junção ileocecal onde o íleo une-se ao ceco, a primeira parte do intestino grosso.
Duodeno: é a primeira porção do intestino delgado. Recebe este nome por ter seu comprimento aproximadamente igual à largura de doze dedos (25 centímetros). É a única porção do intestino delgado que é fixa. Não possui mesentério.
Jejuno: é a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio. É mais largo (aproximadamente 4 centímetros), sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo.
Íleo: é o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno.Distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso num orifício que recebe o nome de óstio ileocecal.
Juntos, o jejuno e o íleo medem 6 a 7 metros de comprimento. A maior parte do jejuno situa-se no quadrante superior esquerdo, enquanto a maior parte do íleo situa-se no quadrante inferior direito. O jejuno e o íleo, ao contrário do duodeno, são móveis.

Intestino grosso: O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura, aberta para baixo, mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento. Ele se estende do íleo até o ânus e está fixo à parede posterior do abdômen pelo mesecolo.
O intestino grosso absorve a água com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, o material alimentar toma a consistência típica do bolo fecal.
O intestino grosso apresenta algumas diferenças em relação ao intestino delgado: o calibre, as tênias, os haustos e os apêndices epiploicos.
O intestino grosso é mais calibroso que o intestino delgado, por isso recebe o nome de intestino grosso. A calibre vai gradativamente afinando conforme vai chegando no canal anal.
As tênias do cólon (fitas longitudinais) são três faixas de aproximadamente 1 centímetro de largura e que percorrem o intestino grosso em toda sua extensão. São mais evidentes no ceco e no cólon ascendente.
Os haustos do cólon (saculações) são abaulamentos ampulares separados por sulcos transversais.
Os apêndices epiploicos são pequenos pingentes amarelados constituídos por tecido conjuntivo rico em gordura. Aparecem principalmente no cólon sigmoide.
O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: Ceco, Colo (Ascendente, Transverso, Descendente e Sigmoide), Reto e Ânus.
·          Ceco: segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do íleo com o ceco – Válvula Ileocecal (ileocólica). No fundo do ceco, encontramos o Apêndice Vermiforme.
·         Colo Ascendente – é a segunda parte do intestino grosso. Passa para cima do lado direito do abdome a partir do ceco para o lobo direito do fígado, onde se curva para a esquerda na flexura direita do colo (flexura hepática).
·         Colo Transverso – é a parte mais larga e mais móvel do intestino grosso. Ele cruza o abdome a partir da flexura direita do colo até a flexura esquerda do colo, onde curva-se inferiormente para tornar-se colo descendente. A flexura esquerda do colo (flexura esplênica), normalmente mais superior, mais aguda e menos móvel do que a flexura direita do colo.
·         Colo Descendente – passa retroperitonealmente a partir da flexura esquerda do colo para a fossa ilíaca esquerda, onde ele é contínuo com o colo sigmoide.
·         Colo Sigmoide – é caracterizado pela sua alça em forma de “S”, de comprimento variável. O colo sigmoide une o colo descendente ao reto. A terminação das tênias do colo, aproximadamente a 15 cm do ânus, indica a junção reto-sigmoide.
A última e menor parte do intestino grosso é o reto, responsável por acumular as fezes, até que o ânus as libere, finalizando o processo da digestão. Durante todo esse processo, o muco é secretado pela mucosa do intestino para facilitar o percurso das fezes até sua eliminação.

ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Pela ação dos dentes, o alimento é quebrado em partes menores, o que facilita a digestão.
A língua é um órgão muscular que movimenta o alimento dentro da cavidade bucal e o mistura com a saliva. Ela também auxilia nos processos de mastigação e deglutição (ação de engolir), além de ser o órgão em que se origina a sensação de sabor dos alimentos.
Os demais órgãos acessórios - glândulas salivares, ­pâncreas, fígado e vesícula biliar – não entram em contato direto com o alimento. Eles sintetizam ou armazenam secreções que, lançadas no interior do tubo digestório, auxiliam na digestão química do alimento.

DOENÇAS ASSOCIADAS AO SISTEMA DIGESTÓRIO
       Gastrite: Gastrite é a inflamação aguda ou crônica da mucosa gástrica. Ela pode ser de fundo emocional ou provocada por certos fatores, como uso prolongado de ácido acetilsalicílico e de anti-inflamatórios, consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, doenças autoimunes e também presença da bactéria Helicobacter pylori. Os principais sintomas são dores na ‘boca’ do estômago, azia ou queimação, que indicam refluxo do suco gástrico para o esôfago. Para evitar gastrite, respeite os horários das refeições, coma em quantidade moderada e mastigue bem os alimentos.
       Câncer de intestino: O câncer de intestino é muito mais frequente no intestino grosso. Comum nas populações de países industrializados, estudos indicam que ele esta relacionado com dietas pobres em fibras alimentares e com excesso de aditivos – substâncias cuja função é conservar ou alterar as propriedades dos alimentos, como o sabor ou a aparência. Sintomas incluem sangue ou muco nas fezes, dores ou inchaço no abdome. Porém, há casos em que a doença se desenvolve de forma assintomática (sem sintomas), o que prejudica o diagnóstico precoce e o tratamento. Se detectado precocemente, esse tipo de câncer apresenta bom índice de cura. Por isso, é aconselhável que indivíduos têm, ou tiveram familiares com tumores no intestino submetam-se a exames periódicos.
       Diarreia: As diarreias são caracterizadas pelo aumento do número de evacuações e pela perda de consistência das fezes, que se tornam líquidas ou semilíquidas. Uma das complicações da diarreia é a desidratação, que, além de reduzir as reservas de água do organismo, provoca a perda de sais minerais importantes, como o sódio e o potássio. A desidratação pode ser muito grave  para a saúde de bebês, crianças e idosos.
A diarreia pode ser causada por: infecções bacterianas (como Salmonella sp. E Shighella sp) ou viróticas; presença de parasitas intestinais (como a ameba e a giárdia); abuso de lanches, e intolerância a derivados do leite.
Na fase aguda da diarreia é necessário repor a água corporal, ingerindo líquidos. Como a água não repõe totalmente a perda de sais minerais é preciso suprir essa necessidade com soro caseiro ou outros líquidos com tais substâncias.
       Apendicite: Ás vezes, porções de quimo obstruem o interior do apêndice, que se inflama, ocasionalmente a apendicite. Os principais sintomas envolvem falta de apetite e dores abdominais que se manifestam do lado direito e na parte inferior do abdome. Em alguns casos, a inflamação pode ser causar o rompimento do apêndice, levando a um quadro mais grave, que pode evoluir para uma infecção generalizada.
O diagnóstico é realizado com base na história do paciente e na palpação do abdome. Se houver suspeita de apendicite, o paciente deve ser encaminhado para um hospital o mais depressa possível, para evitar complicações.







SISTEMA RESPIRATÓRIO

Na espécie humana, os gases respiratórios percorrem uma série de órgãos que constituem o chamado tubo respiratório. Esses órgãos são representados pelas cavidades nasais, faringe, traqueia, brônquios e pulmões.
OS ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
         Ao entrar no sistema respiratório, o ar passa, primeiramente por duas cavidades, chamadas de fossas nasais, que são separadas por uma cartilagem chamada septo e cujos pelos retêm as partículas que entram junto com o ar. O próximo órgão pelo qual o ar passa é a faringe, que pertence tanto ao sistema respiratório como do digestório. Esse órgão, através das coanas, está ligada à cavidade do nariz e também à boca.
            Logo após isso, o caminho segue por um tubo cartilaginoso de forma irregular chamado laringe. A laringe possui uma estrutura cartilaginosa que chama epiglote, que trabalha para desviar das vias respiratórias para o esôfago os alimentos deglutidos. Caso não ocorra este desvio, o alimento é expelido com uma tosse violenta. Nela também se encontram as cordas vocais, que são pregas horizontais na parede da laringe. Entre as cordas vocais há uma abertura chamada glote e é por ela que o ar entra na laringe, provocando uma vibração nas cordas vocais e produzindo som.
            Então, chega-se à traqueia, que é um tubo de aproximadamente 12 cm de comprimento e 2,5 de diâmetro com s paredes são reforçadas por uma série de anéis de cartilagem que impedem que as paredes se colapsem. É revestida por uma membrana mucosa, e nela o ar é aquecido, umidificado e filtrado. A traqueia bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que são duas ramificações da traqueia formadas também por anéis cartilaginosos. Cada brônquio penetra em um dos pulmões e divide-se em diversos ramos menores, que se distribuem por todo o órgão formando os bronquíolos. Cada brônquio se ramifica subdividindo-se várias vezes, formando a árvore brônquica.
            Por fim, chega-se aos pulmões, são órgãos essenciais na respiração. São duas vísceras situadas uma de cada lado, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE). Eles estendem-se do diafragma até um pouco acima das clavículas e estão justapostos às costelas.O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca.

FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO
·         Inspiração e Expiração
A inspiração compreende a penetração do ar atmosférico até os alvéolos pulmonares. No mecanismo respiratório é fundamental a participação do diafragma — um músculo achatado que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal — e dos músculos intercostais externos — que ficam localizados entre as costelas.
ü  Sob o comando do sistema nervoso, o diafragma se contrai e desce, determinando um aumento do diâmetro vertical torácico. Ao mesmo tempo, os músculos intercostais também se contraem, “levantando” as costelas e determinando um aumento do diâmetro horizontal torácico.
·         O Transporte de Gases Respiratórios
Através da inspiração, o gás oxigênio chega até os alvéolos pulmonares. Neles, o ar respirado apresenta-se com uma concentração de oxigênio bem maior que a existente no interior dos capilares sanguíneos que envolvem os alvéolos. O oxigênio, então, atravessa a delicada membrana alveolar, por difusão, e penetra no interior dos capilares, promovendo a oxigenação do sangue e a consequente transformação do sangue não oxigenado em sangue não oxigenado. À oxigenação do sangue, assim descrita, dá-se o nome de hematose.
DOENÇAS RELACIONADAS AO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Os pulmões podem ser atacados por diversas doenças infecciosas, entre elas a gripe e resfriado, tuberculose, pneumonia e enfisema pulmonar. Essas doenças são resultado de uma inflamação nos órgãos atingidos, provocada por microrganismos, tais como vírus, bactérias, entre outros parasitas.
Porém o processo infeccioso também pode ser desencadeado por substâncias tóxicas, como a fumaça tóxica do cigarro, é o que acontece no enfisema, doença degenerativa crônica, geralmente desencadeada pelo tabagismo.
O sistema respiratório é também atacado por doenças alérgicas, entre elas a rinite, bronquite e asma, que resultam da hipersensibilidade do organismo a determinado agente: poeira, medicamentos, cosméticos, pólen etc.